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Campo Maior sedia evento da SBPC
O campus campo maior sediou atividades da programação da Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) no Piauí nesta quarta-feira(15). O evento teve como tema “Território ancestral e promissor: ciência para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do Piauí”.
O diretor do campus Campo Maior, Danilo Alves, parabenizou a iniciativa de valorização da cultura piauiense e da realização do evento na cidade de campo maior. “O campus está muito feliz em sediar um evento desta natureza e agradece a presença de todos”, disse.
Na programação, aconteceu a sessão especial: Duzentos Anos após a Batalha do Jenipapo: Qual o Legado para refundar o Brasil dos próximos 200 anos?” com participação dos palestrantes Fernanda Fonseca (SBPC/UnB), Ildeu de Castro (SBPC/UFRJ), Paulo Artaxo (SBPC/USP) e José Luis de Oliveira e Silva (IFPI).
O coordenador da sessão, professor Renato Janine, destacou a importância da discussão sobre a batalha que completa 200 anos e desconhecida até mesmo no Estado. “ É importante reforçar a necessidade de recomposição de uma secretaria regional da SBPC no Estado já que temos três universidades e um instituto federal no Estado e a SBPC pode congregar esforços junto à comunidade acadêmica no apoio e financiamento à ciência por tudo que ela propicia à sociedade”, disse.
Assim como ocorre em todos os eventos da SBPC, a Reunião Regional tem como um de seus objetivos principais popularizar e valorizar a produção científica nacional e inseri-la no cotidiano dos cidadãos.
De acordo com Cláudia Linhares, secretária-geral da SBPC, o evento se tornou uma ótima oportunidade para relembrar a Batalha do Jenipapo (um dos confrontos mais sangrentos da Guerra da Independência do Brasil, ocorrido no dia 13 de março de 1823, às margens do rio de mesmo nome na vila de Campo Maior, no Piauí) e discutir o Brasil que desejamos para os próximos 200 anos.
“Essa Reunião Regional ainda é uma repercussão das comemorações do Bicentenário da Independência, porque para muitas pessoas a ‘Independência’ foi simplesmente o ‘Grito do Ipiranga’, e não é. A consolidação dessa emancipação foi sendo construída, inclusive depois desse episódio com várias batalhas memoráveis em diferentes lugares, dentre elas, a Batalha do Jenipapo e da Bahia, comemorada em 2 de julho. Infelizmente, muitos brasileiros não refletem algumas lutas por desconhecerem”, comenta.
Acompanhe a Sessão Especial “Duzentos anos após a Batalha do Jenipapo: qual o legado para refundar…”