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Professores do Campus Campo Maior participam de eventos no Equador

Os eventos foram espaços de encontros e reflexões sobre os últimos avanços da agroecologia na América Latina
Os professores Dayse Batista dos Santos, Mateus Santos Machado e Kleiton Rocha Saraiva, todos do Campus Campo Maior, participaram do VII Congresso Latino-Americano de Agroecologia e da atividade pós-congresso intitulada Giras Agroecológicas, de 2 a 11 de outubro, em Guayaquil (Equador). Os eventos foram espaços de encontros e reflexões sobre os últimos avanços da agroecologia na América Latina.
O Congresso Latino-Americano de Agroecologia acontece a cada dois anos em diferentes países da região. Ele tem a particularidade de gerar espaços para a participação de diferentes atores da sociedade, a fim de realizar uma efetiva troca de conhecimentos, principalmente entre a academia e os camponeses.
Durante o Congresso, de 2 a 5 de outubro, a professora Dayse Batista dos Santos apresentou dois trabalhos: “Venda de produtos de base agroecológica na Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Campo Maior-Piauí-Brasil” e “Implantação de laboratório de práticas integrativas e complementares à saúde e segurança alimentar e nutricional no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI, Campus Campo Maior”; já o professor Mateus Santos Machado apresentou o trabalho intitulado “Confecção e análise da viabilidade no uso de biofertilizantes líquidos para hidroponia em hortaliças”; por fim, o professor Kleiton Rocha Saraiva apresentou os trabalhos “Efeitos de biofertilizante bovino sobre a biomassa verde do milho em cultivo agroecológico participativo no Piauí, Brasil” e “Crescimento do milho no Brasil, sob cultivo agroecológico participativo, com o uso de biofertilizante bovino líquido”.
Na atividade Giras Agroecológicas, realizada dos dias 6 a 11, conheceram experiências Agroecológicas de Agricultores Familiares e Indígenas das regiões da Costa, Amazônica e Andina do Equador. “Levaremos para nossas práticas no Brasil muitas experiências que vivenciamos da agroecologia como ciência, prática e movimento para alcançar a Soberania Alimentar. Ciência porque é nutrida por pesquisas que teoricamente e empiricamente sustentam seu potencial frente à ciência convencional, baseada na análise de agroecossistemas e sistemas alimentares. Também é prática porque é baseado em conhecimento ancestral, é uma aplicação técnica e cultural na gestão agrícola que combina as inovações presentes com o conhecimento acumulado de cada território. E é um movimento, porque se baseia nas organizações sociais e camponesas que lutam todos os dias para fazer da Agroecologia um caminho que favorece setores historicamente excluídos”, explicou Dayse Batista.