O Campus Cocal, em parceria com a Universidade de Santiago de Cali e UESPI, realiza, no dia 27 de julho, o evento online “Diálogos sobre práticas artísticas afro-indígenas em educação: homenagem às Rosas Negras”, em celebração ao  mês das mulheres negras e afro-caribenhas.

“É o mês de recordarmos quem marcou e fez acontecer à existência das mulheres negras que atualmente podem ser o que quiser e estar onde almejam, enfrentando o machismo, exterminando o racismo e se somando com demais movimentos de lutas sociais e por direitos. É o mês das mulheres negras atuantes ativamente em políticas para gerar políticas públicas em várias dimensões”, explicou Carla do Santo, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas – NEABI do Campus Cocal.

As mulheres negras, da Frente Negra Brasileira, foram reconhecidas como "Rosas Negras", nome que marca a parceria entre as três instituições envolvidas nesse evento: IFPI-Cocal, UESPI e Universidad Santiago del Cali. O 1º Encontro Internacional de Rosas Negras de Améfrika, realizado em 2022 contou com 8 países de Améfrika,  e o 2º Encontro acontece em 2024.

Durante o evento serão apresentadas as histórias da Nilze Carvalho, IZA, Dra. Carleane, Maria Firmina dos Reis, Francia Marquez, Carolina Maria de Jesus e a palestra “ A importância formativa de ler as mulheres negras em todo tempo e lugar”.

“Vamos resgatar a história das mulheres negras do início do século XX, que constituíram o primeiro partido Preto/Negro do Brasil: Frente Negra Brasileira. E as mulheres aí presentes atuaram na base cultural, educacional e união, ao gerar momentos de socioculturais como os bailes negros, produzido conhecimento cultural, educacional, afetivo e união. Pois, a luta também necessita de momentos de prazer e diversão, para que possa prosseguir sem gerar