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Campus Dirceu finaliza projetos de extensão "Mãos à Arte" e "HortEduc"

Finalização foi marcada pelo I Festival de Horticulturas, Artesanato, Laços, Fios e Fitas Encantadas
Na tarde dessa quinta-feira, 5, o Campus Dirceu Arcoverde do Instituto Federal do Piauí (IFPI) promoveu o I Festival de Horticulturas, Artesanato, Laços, Fios e Fitas Encantadas. A atividade fez parte do encerramento dos projetos de extensão “Mãos à Arte: um despertar com os artesãos do Grande Dirceu” e “HortEdu - a integração entre a Escola e as Hortas Comunitárias como instrumento de fomento ao empreendedorismo solidário”.
As atividades de encerramento dos projetos contaram com a presença da pró-reitora de Extensão do IFPI, Divamélia Bezerra Gomes, da diretora-geral do Campus Dirceu, Liana Marreiro, da diretora de Extensão Tecnológica e Comunitária, Samara Cristina Pereira, da diretora-geral do Campus Pio IX, Raimunda Ferreira Gomes, além de servidores, alunos e comunidade.
Além da socialização dos resultados, o festival contou com a exposição do trabalho dos artesãos e horticultores e destacou toda a potencialidade do empreendedorismo solidário da Região do Grande Dirceu.
Realizado em parceria com a Associação dos Artesãos do Grande Dirceu (AAGRAD), o projeto Mãos à Arte objetivou a promoção do trabalho dos empreendedores artesanais da região do Dirceu. Alinhando conhecimento científico e saber popular, o projeto buscou ainda realizar a inclusão social por meio da economia criativa, preservação das tradições culturais e valorização dos profissionais e artesãos envolvidos no projeto.
A professora Cristiane Rodrigues da Silva Mendes, coordenadora do projeto, destacou a importância das ações para a valorização do artesanato da região. “O projeto buscou, acima de tudo, realizar a valorização dos artesãos da região do Dirceu, ressaltando o papel institucional do IFPI na valorização da identidade e cultura nacional, pela promoção da qualificação profissional de habilidades e competências”, comentou.
De acordo com Francisco Ximenes Aragão, presidente da Associação dos Artesãos do Grande Dirceu, o projeto Mãos à Arte foi de grande importância para os artesãos, especialmente em razão da pandemia. “As atividades dos artesãos foram totalmente prejudicadas em decorrência da pandemia. Enquanto pensávamos em como reverter a situação, recebemos a ligação da coordenadora propondo a parceria no projeto. Só temos a agradecer pela acolhida e pelos ensinamentos adquiridos”, disse.
Coordenado pela docente Elizabeth Alencar de Moura, o projeto de extensão HortEdu visou ao aperfeiçoamento do cultivo das hortas comunitárias da região do grande Dirceu como medida de auxílio no processo de recuperação econômica que se vive em todas as atividades do país, com o consequente aumento da geração de emprego e renda dos produtores envolvidos. “É o momento de integração de nossa instituição com a sociedade. Proporcionar às horticultoras do Grande Dirceu aperfeiçoamento profissional é contribuir para o crescimento da economia da região e a possibilidade de modificar a realidade de pessoas que têm no cultivo da terra o sustento de suas famílias”, destacou Elizabeth Alencar, falando sobre a importância do IFPI na promoção de qualificação aos pequenos empreendedores.
Horticultora há bastante tempo no bairro Dirceu, Josefa Soares enfatizou o grau de compromisso dos envolvidos no projeto HortEdu e a relevância da qualificação proporcionada para alavancar a comercialização dos produtos. “Quero parabenizar os meus colegas horticultores por aceitarem o desafio de participarem do projeto, mesmo tendo que deixar brevemente nossas hortas, local de onde tiramos o nosso sustento, para participação em aulas e oficinas. O esforço valeu a pena, pois a qualificação contribuirá para a melhoria dos serviços e produtos ofertados”, pontuou Josefa Soares.
Para a pró-reitora Divamélia Gomes, foi satisfatório participar do momento de encerramento e socialização do resultado dos projetos. “Ficamos extremamente felizes em comprovar o sucesso dos dois projetos e a relevância das atividades desenvolvidas no fomento ao empreendedorismo. Esse é papel da extensão universitária: levar conhecimento e qualificação para a comunidade e ao mesmo tempo extrair desse contato experiências que podem otimizar o aprendizado de nossos alunos”, falou a gestora da PROEX.
Liana Marreiro exaltou a relevância dos dois projetos para a consolidação da aproximação entre o IFPI e a comunidade. “O estreitamento dos laços entre o IFPI e a comunidade, por meio da execução dos dois projetos, só demonstra o comprometimento da instituição com sua missão de promover uma educação de qualidade, dentro e fora da sala de aula", disse a diretora-geral.
Para a professora Ana Keuly, responsável pelas ações de extensão no Campus Dirceu, “esse é um momento marcante na nossa instituição, a transformação de vidas através da capacitação técnica ofertada na execução dos projetos”.