O Instituto Federal do Piauí realizou, na segunda-feira, 26, um depósito de pedido de patente, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, de uma câmara de desinfecção para patógenos.

O equipamento, que pode ser utilizado em residências, restaurantes e hospitais, por exemplo, realiza a desinfecção de diferentes materiais (alimentos, plásticos, metais, tecidos e outros) graças à luminosidade de lâmpadas germicidas com tecnologia UV-C, o que colabora na prevenção contra o coronavírus e outros micro-organismos. 

Iniciado em março de 2020, o projeto da câmara foi desenvolvido pelos seguintes pesquisadores: Robson Almeida Borges de Freitas (Campus Oeiras), Humbérila da Costa e Silva Melo (Campus Oeiras),  Marina Bezerra da Silva (Campus Oeiras), Daniel Leite Viana Costa (Campus Oeiras), Margarete Almeida Freitas de Azevedo (Campus Angical) e Ana Claudia Galvão Xavier (Campus Teresina Central). 

A partir de edital de fomento da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação do IFPI, foi viabilizado o desenvolvimento do protótipo. Inicialmente, foram desenvolvidas algumas pesquisas sobre a covid-19 e sobre as possíveis tecnologias de combate ao vetor da doença.

Dentre as vantagens da câmara criada, no IFPI, está o fato de que ela não gera odores nem altera as características dos alimentos e de outros materiais; também consome pouca energia e é de fácil manipulação. O tempo utilizado para a desinfecção pode ser ajustável (de quatro ou dez minutos) e o controle e a regulação da câmara podem ser realizados por meio de smartphones, de forma remota.

Três dos inventores da câmara participam ou participaram do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual, em que o Instituto Federal do Piauí e a Universidade Federal de Sergipe estabeleceram uma parceria para capacitação dos servidores com cursos de Mestrado e Doutorado. Robson Almeida e Marina Bezerra são doutorandos no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual e Ana Claudia Galvão Xavier é mestra pelo mesmo programa.