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Institutos Federais completam 8 anos de criação

publicado: 29/12/2016 10h52 última modificação: 29/12/2016 15h21
No Piauí, o IFPI já está presente em 18 cidades.

No Piauí, o IFPI já está presente em 18 cidades.

29 de dezembro marca o aniversário dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). Criados em 2008, essas instituições mantêm indicadores de qualidade positivos, cumprem metas de inclusão e se empenham para alcançar resultados ainda melhores.

“Já estamos presentes em 18 cidades, de norte a sul do estado, com uma proposta de educação profissionalizante de grande impacto social. A atuação de nossos professores, dos técnicos-administrativos e dos estudantes tem um papel fundamental para o crescimento do Piauí e o desenvolvimento das potencialidades regionais”, ressalta Paulo Henrique Gomes de Lima, reitor do Instituto Federal do Piauí.

Apesar de recentes, os Institutos Federais pertencem à trajetória centenária da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (RFEPCT), iniciada em 1909. Isso porque, pela Lei nº 11.892/2008, os 38 Institutos Federais absorveram 129 instituições de ensino – 31 Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), 75 Unidades Descentralizadas de Ensino, sete Escolas Técnicas, 39 Escolas Agrotécnicas e oito Escolas Vinculadas às Universidades.

Os Institutos Federais correspondem a 90% da RFEPCT, já que congregam 581 do total de 644 campi. “A Rede possui cerca de um milhão de matrículas e 60 mil servidores. Se considerarmos que apenas 10% desses números correspondem a outras instituições, podemos comprovar o papel social e estratégico dos IFs”, observa o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Marcelo Bender Machado, reitor do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul).  

Da educação básica à pós-graduação, os institutos federais têm como característica a formação de profissionais preparados para o mundo do trabalho, aptos a inovar em produtos, serviços e processos. Atualmente, estudantes e professores desenvolvem mais de 10 mil projetos de pesquisa aplicada e, com a participação da comunidade, cerca de seis mil projetos de extensão tecnológica. O aprimoramento dessas atividades é reforçado pelos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e pelos Polos de Inovação.

Indicadores – Divulgados no início deste mês, os resultados da edição de 2015 do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA, na sigla em inglês), realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), destacam o desempenho da Rede Federal. Se fosse um país, alcançaria a 11ª posição no cenário mundial em ciências, à frente da Coreia do Sul, dos Estados Unidos e da Alemanha. Em Leitura, a pontuação seria suficiente para atingir a segunda colocação entre os 71 países e territórios analisados. Em matemática, a nota superou a média geral do Brasil.

“Em pouco tempo, provamos que é possível crescer simultaneamente em quantidade e em qualidade. Deixamos para trás países desenvolvidos, o que é motivo de orgulho. Se mantivermos esse ritmo, daqui a mais oito anos seremos uma referência para o mundo”, destaca o presidente do Conif.

Com informações da Assessoria de Comunicação do CONIF