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Projeto do Campus Oeiras leva água via sistema de energia solar à Comunidade Morro Claro
No final de fevereiro de 2019, os Professores Laerte Amorim e Marina Bezerra Silva inauguraram um kit de painéis de energia solar fotovoltaica na Comunidade Morro Claro, próximo ao Povoado Morro Redondo, Zona Rural de Oeiras. A ação fez parte da primeira etapa do projeto “Energia fotovoltaica: uma solução para o cultivo irrigado na comunidade morro do Claro, Oeiras–PI”, fomentado pelo Edital n° 015/2017, de Energias Renováveis, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI).
O projeto visou implantar um sistema de energia solar fotovoltaica para extração de água de poço tubular na comunidade, que possui forte instabilidade de energia elétrica. A proposta é o uso do recurso hídrico de modo comunitário e sustentável, no cultivo de hortaliças e nas atividades pecuárias.
“Eu tenho uma grande preocupação com o apelo social das comunidades de Oeiras e região do Vale do Canindé. Sabendo que a FAPEPI lança com frequência edital o qual o meu perfil de professor/pesquisador se encaixa, encontrei no de Energias Renováveis a possibilidade de beneficiar famílias que sonhavam em trabalhar com agricultura irrigada e desenvolver a comunidade em que vivem. Morro Claro foi a quarta comunidade que visitamos e se encaixava perfeitamente na ideia do projeto”. Afirmou Laerte Amorim, coordenador do projeto.
Ao todo, o fomento foi no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e 7 (sete) famílias estão sendo diretamente beneficiadas com a proposta, o que totaliza cerca de 40 pessoas contempladas com o poço equipado pelo kit.
Para viabilização do projeto houve várias parcerias. Além do apoio da FAPEPI, houve também parcerias com o Instituto Federal do Piauí – Campus Oeiras (IFPI/Oeiras) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Oeiras (STTR). "O nosso primeiro grande parceiro foi o IFPI que nos ajudou com a logística para percorrer a zona rural do município de Oeiras com a ajuda do Sindicato dos Trabalhadores Rurais que conhece bastante o município e nos indicou algumas comunidades potenciais que poderiam ser contempladas com o projeto. A SDR e o CEFAS perfuraram o poço, e a L&R Solar forneceu o kit fotovoltaico a preço de custo”, explica Laerte Amorim.
As próximas etapas do projeto são: 1) A realização de palestras que envolvam aspectos relacionados ao manejo correto das culturas, a alimentação saudável, o uso de energia renovável e o empreendedorismo na agricultura familiar; 2) A preparação do solo para o plantio de hortaliças, frutíferas e plantas de raízes tuberosas usando a metodologia do “aprender fazer, fazendo”; 3) A instalação de um sistema irrigação por gotejamento (esta etapa dependerá de contrapartida da comunidade); 4) A geração da atividade de subsistência para a comunidade beneficiada, através da produção das culturas em questão.
Além dos Professores Laerte Bezerra de Amorim e Marina Bezerra Silva, a equipe do projeto é composta também pelo Professor Carlos Pedro de Menezes Costa e pelo aluno do Curso Técnico em Agricultura João Victor dos Santos.
A previsão de encerramento das atividades do projeto é janeiro de 2020.