No dia 29 de março, o professor da área de Agronomia, Webiston Freitas, e o Técnico em Agropecuária Fabio Freitas, ambos do Campus Pio IX, visitaram áreas de feijoeiro no município para identificar uma praga que vem afetando a lavouras.

“Nessa época do ano é muito comum o aumento da incidência de pragas e doenças nas lavouras devido o início da estação chuvosa onde o excesso de água(umidade) e calor aumenta de forma significativa o número de pragas e doenças trazendo transtornos aos agricultores. As perdas nas lavouras são visíveis devido ao ataque dapraga até então desconhecida.  Sabemos que é comum em lavouras de feijão-de-corda insetos como: Tripes, cigarrinha- verde, mosca-minadora, mosca branca etc. Para alguns produtores de feijão a praga que vem causando danos a lavoura não é comum”, explicou o professor.

A equipe coletou amostras do feijoeiro atacado e realizou observações e análises em laboratório que constataram que a causa é a mosca da vagem, que põe ovos na vagem do feijoeiro e ao eclodir a larva penetra na vagem e consome os grãos de feijão causando também em alguns casos uma má formação da vagem. Além de danificar os grãos é comum o desenvolvimento de fungos no interior da vagem.

Uma preocupação do presidente do Sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras do Município Erinaldo Andrade é a falta de orientação dos produtores sobre o tipo de produtos a serem usados para controlar essa praga, já que as lavouras de feijão ficam localizadas nas áreas de cajueiro e segundo ele o uso de defensivo químico pode causar a morte de muitas abelhas.

O professor Webiston Freitas explicou que existem produtos alternativos que podem ser usados como o óleo da semente de NIM e a manipueiraque, que é subproduto da prensagem da massa para produção de farinha de mandioca, e devem ser aplicados em um intervalo de 7 a 15 dias.

O campus está elaborando em projeto de extensão para o controle de pragas do feijoeiro adotando o MIP(Manejo Integrado de pragas) para a cultura do feijão.