Estudantes do curso superior de Tecnologia em Alimentos do Campus Teresina Central do Instituto Federal do Piauí (IFPI) participaram como extensionistas e colaboradores da oficina sobre alimentação sustentável, que aconteceu entre os dias 06 e 10 de maio, no Banco de Alimentos da Nova Ceasa do Piauí.

Os alunos são do terceiro período e integram o Projeto de Extensão “Transformar vidas através da segurança alimentar e dos alimentos”, executado por meio de parceria entre a Nova Ceasa e IFPI, cumprindo normas vigentes referentes à curricularização da extensão acadêmica. Visa melhorar o controle de qualidade dos alimentos comercializados na Nova Ceasa, indo além da higiene básica.

 A oficina, realizada com apoio da Associação Maria do Amparo (AAMA), teve como objetivo conscientizar e combater o desperdício dos alimentos. O público-alvo foram os permissionários da Nova Ceasa e representantes de entidades beneficiadas pelo Banco de Alimentos.

 “Foi um trabalho de excelente aprendizado pessoal e profissional”, comenta a professora do IFPI, Lidiana Nunes, que juntamente com a chef de cozinha, Lourena Sérvio e a professora Cyntia Siqueira, também do IFPI, coordenaram a oficina, com o apoio de James de Andrade Pereira, diretor-presidente da Nova Ceasa e Jorgenei Moraes, gerente de projetos sociais da instituição. “A oficina não somente gerou certificação, mas também contribuiu para o crescimento pessoal dos alunos, trazendo a oportunidade de conhecer pessoas e mostrar resultados”, avalia a professora Lidiana.

Disciplina de Extensão

O projeto “Transformar vidas através da segurança alimentar e dos alimentos” tem duração prevista para dois semestres. Segundo a professora Lidiana Nunes, através das atividades extensionistas que estão sendo executadas, será possível alcançar a melhoraria no controle de qualidade dos alimentos comercializados pelos permissionários feirantes da Nova Ceasa.

Ela explica que muitos alimentos, aptos ou não à venda direta, são doados por alguns comerciantes da Ceasa e destinados ao Banco de Alimentos para serem higienizados, embalados e conservados em câmaras frias. “No local, passam por processamentos, cortes, embalagens a vácuo para serem destinados a entidades beneficiadas pelo Banco.”