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Palestra debate direito das mulheres e dos homens no Teresina Central
Visando divulgar o direito das mulheres e dos homens nas escolas, como um modo de inclusão para formar cidadãos comprometidos com a igualdade de gênero, na construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa, o Campus Teresina Central do Instituto Federal do Piauí, por meio do Núcleo de Atenção ao Estudante (NAE), promoveu na manhã desta terça-feira, 25, a palestra Direito dos homens e das mulheres em pauta.
O evento, realizado no auditório Maestrina Clóris de Oliveira, teve como debatedoras a professora e advogada, Heloízia Ferreira Teixeira, e a delegada de polícia de Campo Maior, Roberta Leitão. Contou com a participação da professora Layane Leal, na ocasião, representando o diretor geral em exercício, Franciéric Alves, e do professor Luís Carlos Soares, coordenador do NAE.
Heloízia Ferreira explicou que é importante trabalhar de forma preventiva com os estudantes adolescentes, visto que representam o futuro. Segundo ela, o autoconhecimento é necessário, pois se sei quem sou, não acredito no que as pessoas falam de mim. “Os jovens conseguem se identificar com a palestra, eles têm perguntas e trazemos as repostas. É significativo que se reconheçam em algumas situações de violência e que saibam a quem procurar”. Junto aos alunos destacou ainda a necessidade de ter sonhos e buscar realizá-los. “Todo dia é para recomeçar, plantar pensando nos objetivos porque a colheita é certa”.
Em sua fala, Roberta Leitão lembrou documentos importantes para a humanidade, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que defende a igualdade e dignidade das pessoas. No mesmo discurso complementou que atualmente fala-se muito em direitos da mulher porque, embora no Brasil os homens sejam a maioria das vítimas de assassinatos, os crimes contra as mulheres acontecem dentro da própria casa, onde elas deveriam ser acolhidas e protegidas. “Por isso é importante falar sobre o direito de todos. A sociedade pode ser protagonista em evitar esse tipo de acontecimento, prevenindo e ajudando na repressão junto com o trabalho da polícia.”