O segundo dia de programação do XIII Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental começou com o ciclo de palestras, realizadas no auditório Maestrina Clóris de Oliveira, do Campus Teresina Central do IFPI. A primeira foi ministrada por Glayson Francisco Bezerra das Chagas, representando a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará. Na ocasião, conversou sobre "Os reflexos das mudanças climáticas nas variações do clima no Brasil e seus impactos". Ao comentar a respeito de gestão ambiental, revelou que é preciso pensar nas três vertentes, clima, sistemas naturais e sociedades humanas. “É uma interação que não pode deixar de ser discutida”.

Em seguida, Genebaldo Freire Dias, da Universidade de Brasília (UNB), abordou a "Educação Ambiental como ferramenta na mitigação de impactos das mudanças climáticas". Segundo ele, estamos presenciando no mundo inteiro a explicação para o ser humano ser tão insensível, a ponto de não perceber as mudanças climáticas. “Há uma falha de percepção. Nosso software está obsoleto”.

Ainda pela manhã, Sérgio Rodrigues Ayrimoraes Soares, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) tratou do "Planejamento da segurança hídrica em um contexto de mudanças climáticas". Ressaltou que quando falamos em mudanças climáticas, a questão da água é uma das mais afetadas. “Então é importante que a gente intensifique o nosso tralho de gestão de recursos hídricos”.

Simultaneamente, no auditório Carmem Sinott, acorreu o painel: "Monitoramento ambiental em zonas costeiras”, com Lincoln Davi Mendes de Oliveira, da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace), que debateu o "Monitoramento da balneabilidade das praias do Ceará". Em sua apresentação falou acerca da metodologia e logística diante de um litoral extenso, que exige cuidados para chegar com amostras e características preservadas.

Eduarda Piaia, engenheira sanitarista, da empresa Terra Ambiental, contratada da Companhia de Águas e Esgoto do Ceará (Cagece), expôs o Auto monitoramento do emissário submarino de esgotamento sanitário de Fortaleza. “Estamos aqui para apresentar os resultados desse monitoramento nos últimos quatro anos.”

Os participantes do evento puderam ainda prestigiar lançamentos de livros e apresentações orais, com uma diversidade de trabalhos técnicos. O Congresso é promovido pelo Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais e de Saneamento (IBEAS). Todas as atividades estão concentradas no Campus Teresina Central e são transmitidas pelo YouTube em tempo real.

Confira programação completa no site do evento.