Você está aqui: Página Inicial > Teresina Central > Notícias > XVI Semafis tem palestra de encerramento com a professora Magadã Marinho

Notícias

XVI Semafis tem palestra de encerramento com a professora Magadã Marinho

publicado: 27/11/2020 16h51 última modificação: 27/11/2020 16h51

Docente no curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) - Campus Vitória de Santo Antão - Magadã Marinho, doutora em Educação pela UFPE, marcou presença virtual, nesta sexta-feira (27) - último dia da XVI Semana de Matemática, Física e Ciências (Semafis) do Campus Teresina Central - para debater “O ensino da ciência e as tecnologias: saberes e práticas que promovem a formação científica”.

A exposição foi conduzida pelo professor do campus, Etevaldo Valadão, que agradeceu a participação e colaboração de toda a comunidade acadêmica, vista como parceira que acreditou na realização desta atividade, sem deixar de lembrar todos os palestrantes que disponibilizaram tempo para apresentar temas relevantes. “Tivemos uma edição histórica, pois a prendemos a fazer um evento científico totalmente on-line.”

Em sua palestra, Magadã Marinho propôs alguns apontamentos reflexivos sobre o tema, questão que já vem sendo trabalhada desde o seu percurso formativo. Ao tratar da formação científica, apontou a ciência como um conhecimento que surgiu há muito tempo e que se constrói diante da necessidade de alcançarmos a sua compreensão. “Quando buscamos esse entendimento da ciência, ela precisa e passa a ser trabalhada e divulgada na sociedade”.    

A professora argumenta que isso é fundamental para entendermos os impactos da ciência e a relação desse conhecimento na aplicação diária da vida. “A ciência não é algo inatingível. Nós nos entendemos como seres humanos e sociais porque buscamos compreender tudo o que se passa ao nosso redor e que constitui esse espaço”.

Magadã também ressaltou a aplicação da técnica na questão educacional ao falar sobre inclusão digital, no intuito de entender esta questão na perspectiva da formação científica, diante da atual situação de pandemia na qual o mundo está inserido. Citou exemplos como aprendizagem baseada em grupos; portifólio; gamificação; grupos de verbalização; grupo de observação; debates e métodos de estudos de caso.

Ao final, frisou a importância de compreender a formação científica para a vida e para a formação da sociedade. “A partir disso, vamos entender onde fica nossa atuação no desenvolvimento deste ser – professor - e onde fica a atuação social dos estudantes que estão passando em nossa vida”.